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Oficina Presencial do Projeto Sementes de Proteção acontece em João Pessoa

Realizado entre os dias 02 e 04 de agosto, o evento reuniu defensoras e defensores dos direitos humanos na Paraíba para debater e articular estratégias de proteção 

As defensoras e defensores dos direitos humanos de João Pessoa, na Paraíba, se reuniram nos dias 02, 03 e 04 de agosto na Oficina Presencial do Projeto Sementes de Proteção. O evento contou com uma palestra sobre “o que é ser defensora(or) de direitos humanos” e a apresentação do Programa Estadual de Proteção de Defensores/as de Direitos Humanos na Paraíba, feito pelo coordenador da equipe técnica, Ronildo Monteiro, esclarecendo como o programa se estrutura, quantos defensores estão sendo protegidos e como requisitar proteção. 

As eleições 2022 e os desafios para defensores/as de direitos humanos também estiveram no centro do debate, facilitado pelo presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba, Olímpio Rocha, que ressaltou a censura que as organizações e movimentos sociais sofrem por parte dos poderes públicos, as dificuldades de atuação relacionadas às questões políticas e como esses aspectos se acirram no período eleitoral. Também foram debatidos temas como as fake news, coerção à militância, e a importância de pensar estratégias de contra argumentação/contra-ataque ao fascismo.

Para encerrar, foi feita a mística “Margarida Presente”, uma ação de homenagem a Margarida Maria Alves e demais defensoras e defensores dos direitos humanos brasileiros assassinados na luta, com exibição de fotos e lembranças compartilhadas pelos participantes de diversos nomes e suas causas.

Participaram ao longo do evento 20 pessoas, em equidade de gênero, das seguintes representações: Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH); Centro de Direitos Humanos Dom Oscar Romero (CEDHOR); Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos da Paraíba (MTD/PB); Casa Pequeno Davi, Programa Estadual de Proteção de Defensoras/es de Direitos Humanos na Paraíba; Serviço de Educação Popular (SEDUP); Rede de Juristas Populares, Conselho Estadual de Direitos Humanos; OAB/PB – Comissão de Combate à Violência e Impunidade contra a Mulher; além de integrantes da Fundação Margarida Maria Alves. 

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