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A Comissão Pastoral da Terra lança relatório sobre conflitos no Campo

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), lança, na data de hoje, 18/04, o relatório anual: Conflitos no Campo Brasil 2021, em evento presencial, realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília e transmitido, de forma online pelo Facebook  e no canal do Youtube da CPT.

O documento faz um recorte sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo brasileiro em 2021, indígenas, quilombolas e povos tradicionais dos campos, das águas e das florestas.

De acordo com os dados, houve um aumento de 75% nos assassinatos em conflitos no campo em relação ao ano de 2020 e um aumento de 1.100% nas mortes em consequência desses conflitos. Além disso, outras violências como massacres e trabalho escravo tiveram aumento em 2021. O número de resgatados dessa prática mais que dobrou no último ano. Os casos aumentaram 76%. Já com relação aos massacres, as regiões que sofreram esse tipo de violência foram Rondônia e rio Apiauí, em Mucajaí, sul de Roraima, com a morte de três indígenas Moxihatëtëa, que pertencem a um subgrupo Yanomami de denominação Yawaripë.

Ainda de acordo com o relatório, das 109 mortes registradas em 2021, contra 09 registradas em 2020, 101 ocorreram no território Yanomami, em Roraima, em decorrência da ação de garimpeiros.

O evento de lançamento desta edição do relatório contou com a participação do presidente da CPT, Dom José Ionilton, de Andréia Silvério, da coordenação executiva nacional da CPT, de Guilherme Delgado, da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), de Dom Joel Amado, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de Geovane da Silva Santos, pai do garoto Jonatas, morto a tiros em 10 de fevereiro na Zona da Mata de Pernambuco, e Jaque Kuñangue Aty, indígena Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul.

Para obter mais informações sobre o documento, acesse o site da CPT.

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